A fase 1 da mudança pode acabar com sua performance (conheça as outras 2 e mude para melhor)

Desde que nos entendemos por gente não gostamos muito de mudanças, para cada um de nós elas representam muitas coisas diferentes e a grande maioria gostaria que tudo permanecesse como era ou pelo menos de forma parecida. A qualquer sinal de mudança podemos nos fechar, alguns mais, outros menos.

A grande questão é que o nosso cérebro foi programado para reconhecer padrões e ele trabalha muitas vezes como  se eles se mantivessem inalterados, como a  imagem que temos das pessoas que conhecemos há alguns anos, das cidades que moramos, da maneira como fazíamos determinada coisa, como vendíamos no passado, por exemplo.

Nós sabemos que tudo muda, mas a briga interna com esta imagem estagnada permanece. Quando voltamos a algum lugar da nossa infância ele está desenhado no seu cérebro e custamos a acreditar no quanto mudou. Bom, nas lembranças talvez não!

Legal Fábio, mas o que isso tem haver com a minha performance?  

Tem a ver que quando pensamos que o mundo não poderia mudar tão rápido ou tanto, ele muda e muito. Isso impulsiona muitas mudanças que acabam por afetar o mercado, consumidores, tecnologia, concorrentes. E esse movimento frenético nos afeta, pois não deixa o mundo estacionar. Com as mudanças vêm a incerteza: o que vai acontecer comigo, com as minhas habilidades, com o meu emprego ?

Você pode ser convidado a mudar as suas técnicas de vendas, velhos hábitos, habilidades de comunicação, melhorar o seu networking, a usar uma nova ferramenta tecnológica, enfim, as mudanças são muitas e as mais variadas.

Mudanças não são fáceis para ninguém , mas o que fazer para passar por elas mais rapidamente e melhor?

O primeiro passo é analisar a mudança em si e pensar como ela me afeta, depois é pensar o que ela pode trazer de positivo para mim.

Aqui você terá que exercitar a visão além do alcance ou a perspectivas de outros ao seu redor que podem estar vendo a mudança de uma maneira mais positiva que você, então mãos à obra e ache esta(s) pessoa(s) para te ajudar(em) com esta visão.

Buscar o que tem de positivo em uma mudança é o primeiro passo. O segundo é pensar sobre quem mais passou por uma mudança como essa ou algo parecido e como será que foi para esta pessoa ou grupo. O que será que eles fizeram ao se deparar com isso? Eles foram efetivos ou não? E o que posso aprender com eles?

Lembrando que nesta fase ficamos confusos com tudo isso e quanto mais rápido você fizer esta análise melhor, mais rápido você pode sair desta fase inicial, que pode te deixar parado.

Podemos dividir a mudança em TRÊS etapas mais didáticas :

1. Fase inicial da mudança

Nesta fase, é comum predominar a confusão, indagações sobre o futuro, pensamentos mais negativos para alguns. É uma etapa muito conturbada, porém inevitável e na qual deve-se ter muito cuidado e inteligência emocional, pois existe o risco de colocar tudo a perder porque o medo toma conta do profissional. Ao se deparar com uma mudança, sempre a encare como oportunidade.

2.  Fase neutra

Nesta etapa, a instabilidade emocional da primeira fase da mudança mudou. Depois da turbulência, a pessoa vê de forma mais clara o que deve modificar no comportamento, busca exemplos que podem inspirá-la, antecipa algumas situações e consegue vislumbrar quais ganhos pessoais terá a médio e longo prazo.

3.  Novos começos

Nesta fase, novos comportamentos começam a se tornar hábitos, os primeiros ganhos com a mudança são mais palpáveis. Assim, a motivação para continuar a mudar é maior. A tranquilidade começa a fazer parte do dia a dia novamente.

Lembre-se da sua performance, se você ficar nesta fase inicial da confusão diante das mudanças  ela vai cair e novas mudanças podem vir em uma velocidade ainda mais rápida.

Então, meu convite é para que você levante daí e analise que tipo de mudanças você está enfrentando hoje e que se você continuar a resistir elas podem te levar ainda mais para baixo ou à estagnação! Agora não precisa sair se adaptando a tudo e a todos, mas ao que faz sentido para você, ou seja, o que traz um ganho para a sua vida ou carreira se você escolher MUDAR.

Detalhe importante:  enquanto você lia este texto o mundo mudou mais um pouco!

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Fábio Prandi

Escrito por

Atua há mais de 10 anos e tem experiência na venda tanto de produtos quanto serviços. Destacou-se como executivo de contas da DDI, consultoria líder global em mapeamento de competências/desenvolvimento profissional, quando negociou grandes contratos e ampliou o faturamento em toda América Latina. Tem formação em coaching pela SBC. Entre as dezenas de executivos treinados por Fábio estão os da Tetra Pak, Holcim, Bayer, SAP, Herbalife.

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